O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento da comunicação, da interação social e do comportamento. Presente desde o nascimento, o autismo não tem cura, mas o diagnóstico precoce e o apoio adequado fazem toda a diferença na qualidade de vida das pessoas autistas.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 100 crianças no mundo está dentro do espectro autista. No Brasil, os números vêm crescendo à medida que há mais informação e mais diagnósticos realizados, o que contribui para o fortalecimento das políticas públicas de inclusão.

As manifestações do autismo variam muito de pessoa para pessoa. Algumas podem apresentar dificuldades na fala e na interação social, enquanto outras demonstram interesses intensos por temas específicos, sensibilidade a sons, luzes ou texturas, além de comportamentos repetitivos. Por isso, o termo “espectro” é usado para representar a ampla diversidade de perfis e níveis de suporte necessários.

Especialistas reforçam que o autismo não é uma doença, mas uma forma diferente de funcionamento cerebral. A compreensão e o respeito são fundamentais para promover a inclusão em casa, nas escolas, no mercado de trabalho e na sociedade.

O diagnóstico do TEA deve ser feito por uma equipe multiprofissional, geralmente envolvendo pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos e neurologistas. O tratamento inclui intervenções terapêuticas que estimulam a comunicação, a socialização e o desenvolvimento cognitivo e emocional da pessoa autista.

Mais do que falar sobre o autismo, é essencial ouvir as pessoas autistas e suas famílias. Cada uma delas tem sua própria história, desafios e conquistas — e juntas ajudam a construir uma sociedade mais empática, informada e inclusiva.

💬 “O autismo não limita sonhos. O que realmente limita é a falta de compreensão.”